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terça-feira, 18 de junho de 2013

"Eu vejo um novo começo de era"


Essa frase nunca foi tão forte, pungente e presente como neste momento da história! O que nos move às ruas? Qual será o futuro destas manifestações?Perguntam os teóricos, cientistas sociais e políticos. Eu, um futuro cientista social, não me atrevo a responder como será o amanhã. Quero responder o hoje, o agora, e não o porvir.
O que nos move as ruas hoje é o desejo intenso de mudança. 0,20 centavos? E Se fossem? Mesmo assim seria justo. Mas não é somente isso. O que nos leva as ruas é a indignação com os que nos governam que, de fato, não nos representam (termo que se tornou clichê, mas muito verdadeiro).
"Eu vejo um novo começo de era...". Sim, eu vejo. A juventude está nas ruas protestando, gritando, clamando por políticas públicas. Chega de "pão e circo"! Ontem na Cinelândia eram mais de 200 mil pessoas, a mídia diz 100 mil, mas nós que estávamos lá temos certeza que eram mais, muito mais, gritando palavras de ordem. Um país que não cuida dos seus não pode querer se maquiar para receber turistas para eventos gigantescos. É uma vergonha bilhões investidos em reformas e re-reformas de estádios de futebol, e áreas que os circundam, enquanto os hospítais estão super lotados, professores mal remunerados, e milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza. Será que esses pontos não são suficientes para protestar?
Ontem eu via um menino de no máximo 03 anos nos ombros do pai dizendo que não queria Copa do Mundo, mas saúde e educação. Teremos mesmo uma nova era. Isso me faz acreditar na mudança que queremos e somos!
A minha geração está fazendo história. Como eu quis dizer isso por muito tempo e fiquei engasgado! A minha geração está fazendo História! E eu estou nas ruas com essas pessoas gritando, cantando e chorando. Somos a mudança que queremos ver!
Eu não tenho dúvida que estamos vivendo "um novo tempo apesar dos perigos!". Apenas deixo claro que não somos vândalos. Pois os que agem desta forma não fazem parte do movimento.
"Eu vejo um novo momento de era."... E esta música sim, nos representa!