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sexta-feira, 11 de março de 2011

UPP pra quê?

Bom, quero começar este texto afirmando que não sou nehum especialista em segurança pública. Quero também deixar claro que não sou contra nem a favor às UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora). Sendo assim, vamos lá.
Há um tempo atrás, deve ter um pouco mais de 04 meses, participei de um fórum de discussão, na Cinelândia, com um jovem chamado MC Fiel. Para os que não sabem ou não lembram, este jovem fora, segundo ele, agredido por policiais dentro da comunidade onde mora (morro do Santa Marta). Segundo Fiel, isso havia acontecido, pois ele fazia uma festa no bar do sogro e os policiais se incomodaram com o som alto.
Quando, naquele espetáculo cinematográfico, o morro do Alemão e a Vila Cruzeiro foram pacificados alguns moradores denunciaram excessos de força por parte de alguns policiais em relação a moradores. E depois a mídia mostrou que alguns bens recolhidos na casa de traficantes estavam sendo divididos por alguns policiais que nem deveriam usar fardas. O termo 'alguns' será muito usado neste texto. Não vou radicalizar, pois muitos policiais nos fazem ainda acreditar na corporação.
É óbvio que a população do RJ não suportava mais viver sob julgo de bandidos. O poder paralelo é a grande praga da sociedade e age segundo critérios desconhecidos pelos cidadãos de bem. Quando nasce a proposta da UPP, o governador do Estado do Rio de Janeiro se remete à este cidadão de bem dizendo que todo este sofrimento acabaria.
Alguns questionamentos devem ser feitos.
Se a comunidade já foi pacificada há algum tempo (meses), qual a necessidade do policial militar andar entre os moradores com um fuzil na mão?
No caso da Cidade de Deus, como temos acompanhado o caso do carnaval. Qual o motivo de agir com tanta violência com os moradores?
Penso que os moradores acolheram os policiais como pessoas que trariam a paz depois de tanta guerra vivida durante anos. Me parece que não tem volta! Muitas comunidades serão pacificadas. Então deve-se pensar em um novo modelo de Pacificação!
Quanto as comunidades da Baixada Fluminense tenho dúvidas. Poderia até arriscar a dizer que não serão. Mas prefiro permanecer na dúvida. 
Propositalmente terminarei este texto assim para que nos comentários acabemos de contruí-lo...

Luciano França Ramos.
   

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